quinta-feira, 9 de abril de 2009

Procedimentos Metodologicos no Ensino de Historia

As críticas sobre os métodos de ensino levaram os educadores, no fim dos anos 60 do século XX, a dar maior enfase a esse aspecto, e a renovação do ensino recaiu assim nas questões metodológicas.
Quando se refere ao método tradicional, alunos e professores referem-se logo ao uso do livro didático ou aulas expositivas.Está associado a esse método o uso da lousa e giz.
O professor apenas transmite os conhecimentos, o aluno recebe uma carga de informações, que por sua vez pessam a ser repetidas mecanicamente oral ou por escrito.O professor passava uma atividade para ser respondida, e com, base nessa atividade era feita as avaliações para serem respondidas.
A história apenas enfatizava os grandes feitos dos grandes homens, exigindo apenas do aluno saber de cor "decoreba", nomes e datas de personagens ilustres. Nos anos 80, houve intensos debates sobre a renovação do ensino de história. O autor Jaime Cordeiro fundamentou-se em relatos de professores que difundiram a ideia de uma crise na disciplina, e construiu um slogan contra o ensino tradicional.
Os autores Marc Bloch e Lucien Febvre ao lançar a revista Annales, denunciava a produção de uma história muito centrada no acontecimento e no político, tendo como atenção os grandes homens (chefes, reis, presidentes).Tal história resultava no ensino etnocentrico.
No Brasil as décadas de 1920 e 1930 foram marcadas pela Escola Nova.Questionava-se a ênfase dado ao passado, como tambem criticava a metodologia aplicada, que era a memorização excessiva através de atividades respondidas no livro ou caderno.Foram adotadas medidas para inovar o ensino, em geral, o de história com a criação de cursos universitarios voltados para a formação do professor secundário.


Bibliografia:
Bitencourt, Circe Maria Fernandes
Ensino de história:fundamentos e métodos/Circe Maria
Fernandes Bitencourt-São Paulo:Cortez, 2004.

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