segunda-feira, 6 de abril de 2009

Experiência do Estágio III

Experiência de estágio
Por Inailda Carneiro de Souza

Toda experiência é válida, o meu terceiro estágio na condição de discente no curso licenciatura em história foi maravilhoso, porque trabalhar com reciclagem na Casa Esperança – APASCI (Associação Pastoral da Saúde e da Criança de Itaberaba) além de desafiador foi gratificante.
Desde o primeiro contato com a Casa pude perceber como o funcionamento desta instituição é desestruturado, a impressão que tive é que na prática ela inexiste. Porém segundo as informações dos funcionários, no momento a entidade não possui estabelecimento fixo e por isso esta desorganização. Devido à falta de pagamento do aluguel pelo órgão responsável eles haviam sido despejados do antigo local. Entretanto esta situação atingiu até mesmo os alunos, porque as crianças participantes da oficina “Meio ambiente e reciclagem uma História possível”, não pertenciam a Casa Esperança.
Todavia este equívoco não nos impediu de realizar a oficina supracitada e atingir nosso objetivo, isto é, fazer com que as crianças compreendam a natureza como um todo dinâmico sendo o homem parte integrante e agente de transformação do meio que vive.
A produção de artefato com reciclagem, motivou-me bastante, acredito que as crianças também gostaram da proposta do projeto, pois estava visível em seus olhos a satisfação de cada um. Achei muito interessante a criatividade dos alunos na confecção dos objetos recicláveis e nos desenhos produzidos por eles, os quais falavam sobre a preservação do meio ambiente; o mais legal é que também aprendi a confeccionar objetos com materiais recicláveis; pois trabalhar coletivamente é satisfatório, um aprendi com o outro.
Apesar da desorganização estrutural da Casa Esperança, os funcionários nos receberam muito bem, agradeceram pela aplicação do projeto; desejou que voltássemos mais vezes, dizendo que a Casa está precisando de pessoas voluntárias disposta a aplicar projetos assim como o nosso, e que as crianças agradecem.
Neste sentido fiquei muito agradecida pelas portas abertas para a realização deste projeto, e mais ainda por saber que este trabalho foi útil nas vidas das estagiárias e também das crianças. Pois o trabalho com reciclagem além de contribuir para o reconhecimento do sujeito na transformação do meio em que vive, a venda dos materiais reciclagens é uma questão de sobrevivência.

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