quinta-feira, 9 de abril de 2009

História e Cidadania - Marcelo de Souza Magalhães

Rudival Pereira Santos

Após ter lido o texto: História e Cidadania - por que ensinar história hoje? Pude perceber as bases em que estavam centrado o ensino de História, ou seja, a história e a geografia que era ensinada em conjunto na escola francesa, uma história que desempenhava uma função cívica que servira para pensar e ser aproveitada na questão da expansão colonial, da irradiação civilizadora da França no mundo.
No Brasil, no século XIX , para se afiram o Estado Nacional o ensino de história segui o mesmo caminho francês. Uma história caracterizada pela cronologia política e pelos estudos das biografias dos "hérois" e com a criação do IHGB, objetiva-se para origens e identidade nacional.
No século XX com as mudanças na Europa guerras, descolonização e no campo da história acadêmica com os Annales, historiadores como Marc Bloch e Lucien Febvre, denunciou-se um ensino etnocêntrico. No Brasil entre 1920 a 1930, periodo da Escola Nova, questionou-se o estudo do passado, porém, a escola deveria se ocupar com as sociedades contemporâneas, revendo o conteúdo, a crítica política, o nacionalismo, o militarismo e a memorização excessiva. No entanto as inovações começaram pelas universidades e a atuação de cientistas estrangeiros em São Paulo Fernand Braudel. Contúdo, apesar da interrupção no Brasil pela ditadura militar que dificultou um maior alargamento do ensino de história. A Academia trouxe para o ensino de história dois grandes desafios: Por que ensinar história hoje? Qual a sua importância?.
Para responder estas questões surgiram os debates na França em trono da polemica do filme de Wadja, que levaram educdores e o presidente a perceber que há uma disputa acerca do que ensinar em história quando se leva a mesma a se relacionar com a formação do cidadão e à construção da Identidade; o mesmo ocorreu no Braisl, sobretudo nos Estados de São Paulo e Minas, onde os setores jornalisticos reagiram contra a reforma do curriculo de história. Porém, na década de 1990 é retomada a preocupação com a foramção do cidadão nas propostas curriculares de história, aos quais seguiram os seguites rumos:
- continuou a ter disiciplina de Estudos Sociais entre a 1ª e 4ª séries do ensino fundamental;
- separação ente história e geograifa de 5ª a 8ª séries
- nas 5ªs Séries, usa-se as terminologias marxista; continuação eixos e ciclos economicaos na História do Brasil nas propostas curriculares;
- Os objetivos do ensino de história: formar cidadãoes críticos, objetivo de contribuir para identidade
Finalmente, os PCNs permite defender a permanecia da área dos currículos atuais a contribuição para: difundir e consolidar identidades no tempo; formar individuos para que "desenvolva a compreensão de si mesmos, dos outros, da inserção em uma sociedade histórica e da responsabilidade de todos atuarem na construção de sociedades mais igulitáriias e democráticas." Na questão da cidadania os PCNs partem do pressuposto de que o ensino de história favoreça a formação do estudante como cidadão. Então percebe que o autor ao falar dos PCNs, utiliza-se do comentário de Circe Bittencourt que faz uma nalise de como a questão da cidadania é referendada pelos PCNs. O autor aponta também que essas discussões sobre cidadania nos PCNs no final do século XX, diexa uma porta aberta para novas abordagens para om seculo XXI, com relação as minorias, movimentos sociais, ou seja, o direito à diferença, algo a ser debatido nas questões de multiculturalismo, onde a sociedade passa a ser entendida como uma rede instável de posições individuais, de grupos sociais heterogeneos.




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