quarta-feira, 25 de março de 2009

Comissão do Senado aprova projeto que obriga aluno a informar raça e cor

Deu no g1.globo.com:
Comissão do Senado aprova projeto que obriga aluno a informar raça e cor...Proposta ainda precisa passar pelo plenário do Senado.Relator diz que idéia é adequar o setor aos critérios do IBGE.
Como o país é democrático, sentimos no direito, mas não na "obrigação", de opinar. Vejamos:
Isto vai dar muito o que falar... E você, o que pensa? Voltaremos ao antigo debate sobre raça do início do século XX, em um país miscigenado, multicolor? Afinal qual é a sua raça e sua cor, mesmo?
Por que o mesmo Senado não obriga alunos(as) a informar a renda familiar, a situação de risco, se na escola que estuda tem ou não tem livros, bibliotecas, computador com Internet, boa dependência?Afinal o que sabemos, iniciativa desse tipo não é comum em nossas escolas. Sequer existe lei, onde se possa traçar o perfil da escola a partir dos alunos e alunas, e não da perspectiva dos(as) diretores(as) ou professores(as)!
Ora senadores, "obrigar"! Onde está o sentido disto? Somos obrigados a tanta coisa e mais uma destas.Por que não se criam uma lei para transformar as fortunas gastas com um único parlamentar em condição de vida digna para os(as) alunos (as) carentes? ...Afinal, o povo merece e isto sim deveria ser obrigação.Leis deste tipo (informar raça e cor) deve ser nas melhores das hipóteses, tema para debates populares, e não propostas de fundo de gabinete. Deixamos as pessoas de fato engajadas na luta por uma democracia racial opinar, discutir, teorizar, pois o tema é de fato controvertido. E o nosso Senado , nos últimos tempos, o que tem feito, e sempre, é errar...Errar demasiadamente, como autorizar gastos na ordem de alguns milhões de reais, do contribuinte, para pagar horas-extras dos funcionários da Casa em pleno recesso - mês de janeiro.
Será este "obrigar" da Comissão do Senado mais uma malandragem para desviar a opinião pública? Quem sabe.

sábado, 21 de março de 2009

Aos colegas do 7º semestre de História: meus parabéns!


Parabenizo a turma do 7º semestre pelo desempenho no I SIMPÓSIO TEMÁTICO DO CURSO DE HISTÓRIA DO DEC-XIII,os professores mediadores e convidados, e principalmente os colegas de outras turmas e cursos, que lá estiveram presentes para prestigiarem os nossos trabalhos. Diga-se de passagem, deixaram muita gente sem dormir...!
A experiência foi uma das mais significativas neste curso, que para nós já está na reta - final. Sabemos das dificuldades que enfrentamos para apresentar as comunicações, as nossas vacilações, falta de experiência, etc., mas o que importa é experimentar. Mesmo com o nosso titubear de estreantes (para alguns), pois quem não faz não aprende.
Por isso, meu apoio incondicional não só a iniciativa, mas à coragem de “dar a cara para bater”, principalmente aqueles que, como eu, apresentaram temas já bastante aprofundados nos debates acadêmicos.
Esta é a maior tarefa, rever a história e ir de encontro às opiniões cristalizadas e oficializadas. A exemplo, discutir temas como: Governos, Movimentos Sociais, Partidos, etc.
De qualquer forma, como o momento dos dias 18,19 e 20 de março foi um momento de exercício , mesmo reproduzindo os mesmos dogmas acadêmicos, acredito que valeu a pena: experienciar, trazer à baila nossas opiniões e levá-las a julgamento. Não podemos ser como Narciso, ou Autoadmirador, figura mítica que se apaixonou por si mesmo, pelo reflexo da sua imagem na água. Uma predestinação dos deuses. Da mesma forma, não podemos nos apaixonar pelo o que construímos (nossas opiniões em forma de texto), pois não escrevemos para nós, mas para o outro. Geralmente pessoas que sabem mais do que nós, e que tem opinião totalmente adversa daquilo que defendemos ou que pensamos ser uma inovação... Fato este corrigido apenas com anos e anos de esforço e tentativas.

A todos, um bom final de semana.

João
Fonte:Imagem: WEB

sexta-feira, 20 de março de 2009

O MST e a luta de homens e mulheres do campo pelo direito a terra





Enquanto conservadores e desinformados, por meio da mídia, principalmente por revistas de grande circulação, apontam o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras) como uma organização de terroristas, o País continua convivendo com a questão da terra e suas distorções: latifundiários controlando grandes extensões de terras, enquanto o pequeno produtor migra para as cidades, quando a seca castiga as terras do Nordeste,por exemplo, ou vende o seu pedaço de terra para um produtor bem sucedido, que explora uma monocultura com vista a agro exportação, sem se importar com o meio-ambiente e sua degradação.
Neste sentido, Maria Luisa Mendonça (Jornalista e diretora da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos) e Roberto Rainha (Advogado da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos e membro do Setor de Direitos Humanos do MST), apontam que cerca de 26 mil grandes proprietários de terra, que representam menos de 1% de 5 milhões de proprietários, são donos de 46% de todas as terras do Brasil. Por isso, o Brasil é um dos países com maior concentração da terra, afirmam os representantes da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.
Aparentemente, o debate sobre o direito à terra definitivamente no Brasil está longe de ser esgotado. É de imaginar o triste futuro do País se todos continuarem se deslocando para as cidades a busca de uma nova vida, de emprego especificamente, quando as máquinas e o agronegócio expandem no campo, sem dar conta de que campo e cidade se complementam. Por outro lado, não será o agronegócio e sua tecnologia em certos casos que permitirão, por exemplo, garantir o equilíbrio populacional das cidades; a produção de alimentos para o mercado interno; a manutenção da cultura local; o equilíbrio ambiental e a solução de outras demandas de extrema urgência em um País, que a cada década a população aumenta de forma surpreendente. E o que dizer do simples fato, do direito à terra?

Leia mais: Violência no Campo e Reforma Agrária. Disponível em: http://www.social.org.br/relatorio2004/relatorio003.htm

terça-feira, 17 de março de 2009

saudações

Olá meus queridos e estimados irmãos e colegas é com imensa satisfação e ao mesmo tempo dizer sem titubear que para mim soa como honra e sobretudo humildade em afirmar -vos, que sentarei junta à platéia independemente de razões ulteriores inerentes a própria condição da existência humana pelas quais me foram acometidas nesse ínterim do período acadêmico, para prestigiá- los e ao mesmo apreender com todos vocês, muitas vezes determinadas coisas nos cerceiam, mas ao tempo nos ensinam a serem espectadores do outro, como fonte renovável de observância e aprendizado gratuíta e acima de tudo humana.

Boa sorte a todos ( as)

Abraço fraterno

Etevaldo Nunes Lopes.:

sábado, 14 de março de 2009

Volúpia


Minha cadeira tem coisas,

Pernas, coxas, peitoral,

Peitoril, quadril de aço,

Paixão, volúpia, dor de cabeça,

Do ardil amor, cujo remédio

Febril prescreve doril

Minha cadeira tem coisas

Inumanas

Esqueleto de aço

E cabelos humanos

Tem pernas e cintura ao cio

Do fio de cabelo ao peitilho

Ah, ah ah ah ah ah ah, ops!


(Etevaldo 12/03/2009)

I SIMPÓSIO TEMÁTICO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Simpósio Temático de 18 a 20 de março no Prédio Novo da UNEB
Itaberaba - Ba



Quarta-feira, 14 às 17h - Palestra: Realidade Brasileira e Suas Relações no Mundo Contemporâneo
( Prof. Dr. André Castanheira Gattaz)






"Pensar a história do Brasil desde o Estado Novo,passando pelas contradições, revoltas e viradas da ditadura militar da década de 1960 até a revolução comportamental e social dos anos 80 advindas com o processo de abertura política.
Este é o objetivo do I SIMPÓSIO TEMÁTICO DO CURSO DE HISTÓRIA DO DEC-XIII, realizado no âmbito da disciplina Brasil Contemporâneo, entre os dias 18 e 20 de março de 2009.
A idéia é oportunizar aos alunos concluintes um espaço para apresentação de textos inéditos que resultam de reflexões construídas ao longo do eixo Brasil. Portanto os alunos trouxeram temas de pesquisa que contemplaram tanto a história local como a nacional para a análise da realidade sócio - temporal brasileira".

Org. e Promoção: DEC XIII - Curso de História
Coordenação Geral: Hélida Conceição
Arte e Design: Jonas Santos
Apoio NUPE


Professores(as) mediadores(as) : Gilmara Oliveira (História e Política);Vanicléia (História,Minorias e Movimentos Sociais);Gustavo Almeida (História e Política);Sidney (Reflexões Sobre Teorias e Metodologias de Ensino da História);Hélida (História,Cultura e Sujeitos Sociais).












Portfólio de Aprendizagens
Este blog trará anotações referentes às aprendizagens ao longo dos semestres do PEAD.
Quarta-feira, 1 de Outubro de 2008

Como Elaborar Uma Apresentação oral
Professor José Roberto Iglesias
Na tarde de 30 de setembro, o professor do instituto de Física da UFRGS, José Roberto Iglesias, presenteou aos alunos da Universidade com uma esclarecedora palestra – Como Elaborar Uma Apresentação Oral. Estive presente ao seminário temático e registro neste breve texto algumas orientações bastante significativas para os workshops que ocorrem nos finais de cada semestre. Convido a todos que lerem a deixar suas sugestões, ou seja, suas dicas para as apresentações de seus colegas. Eu particularmente, prefiro que os slides de Power Point tenham fundos discretos e de cores mais escuras. O professor Iglesias sugere fundos claros, mas deixou explícito que isso é uma preferência sua, bastante pessoal.
No texto abaixo, procurei ser fiel ao que foi dito pelo professor, mas me permiti acrescentar, por exemplo, que na hora de animar os slides do Power Point devamos evitar os “barulhinhos” que seguem cada movimento na tela. Como é uma constatação pessoal, de que passados os primeiros minutos estes sons se tornam irritantes, permiti-me sugerir sua supressão. Cada colega, tutor ou professor teria suas dicas. Que tal compartilharmos? Para tanto, favor utilizar o campo para comentários. Meu objetivo é reuni-los em uma única postagem e encaminhar para todos os colegas antes do próximo workshop.
Mas vamos às conclusões quanto as orientações do professor...
Quando se faz um trabalho de pesquisa, chegando este trabalho a algum resultado, ele ainda não está concluído até ser apresentado, seja de forma escrita – artigo, livro, pôster, painel, etc – ou por meio de uma exposição oral. A exposição oral é composta basicamente de projeção de imagens em uma tela ou pela utilização de cartazes (parte audiovisual) além da parte falada propriamente dita.
Mas como fazemos para que esta apresentação consiga tanto transmitir o resultado de nossas pesquisas em um tempo exíguo, quanto atrair a atenção daqueles que porventura estejam nos assistindo?
Em um curto espaço de tempo, é necessário oferecer uma condensação do assunto do trabalho de pesquisa, assim como a motivação deste trabalho – porque escolhi determinado tema – sem esquecer os referenciais teóricos. Obviamente, é imprescindível comunicar o resultado da pesquisa, assim como fechar a apresentação com as conclusões a que se chegou através da mesma. Importante: se a pesquisa já foi desenvolvida anteriormente por outro pesquisador, é importante destacar os resultados por esse obtidos.
Como se trata de uma apresentação, faz-se necessário estar preparado para perguntas que porventura venham a ser feitas. Aquele que apresenta pode induzir determinados questionamentos – o que não o dispensa de estar preparado para outros pontos a ponderar – apenas fazendo com que a banca e a audiência percebam certas provocações para tanto. Uma dica é fazer uma afirmação que suscitará uma pergunta posterior ou, ainda, não se aprofundar em um determinado dado apresentado em seu tempo para a exposição, o que fará com que no momento para as discussões ele seja evidenciado.
Antes de considerarmos a apresentação em si, foquemos primeiramente naquele que irá apresentar-se. Fica a questão: qual uma postura adequada para uma apresentação oral?
Dois aspectos podem ser destacados: a presença física e a fala usada na apresentação.
A primeira impressão: a apresentação pessoal não pode ser desleixada ou seu oposto exagerado, quando o esmero no vestir-se chama mais atenção à roupa que ao discurso. Não confundamos excesso de esmero com o saudável capricho. O que é positivo recordar é que não se está em uma “semana da moda” quando um aluno se apresenta para professores e colegas. Do mesmo modo, com respeito ao desleixo, este induz o público a pensar que estamos a tratar o momento com igual descaso, ou seja, que representa muito pouco na nossa trajetória acadêmica e pessoal. Se o próprio autor não valoriza o momento, por que os outros o fariam por ele?
O segundo aspecto é a linguagem: evitar a linguagem coloquial ou com gírias é altamente recomendável. Contudo, utilizar um vocabulário extremamente hermético não causará uma boa impressão. Ser natural, utilizando uma linguagem adequada ao tema e do entendimento dos presentes, certamente é o caminho para que a comunicação se efetive.
Particularmente, não deixaria de destacar, ainda a respeito da linguagem, a importância de se evitar vícios ao final das frases, tais como “né” ou “entende?”, posto que o primeiro é bastante irritante, enquanto o segundo subestima as pessoas que o ouvem, além do que a obrigação de se fazer entender é do aluno. Contudo, não só ao final de frases aparecem estes vícios; as expressões “então” e, mais recentemente, “olha só”, são utilizadas inadvertidamente na linguagem cotidiana que se dá entre certos amigos, mas deve-se deixá-las exclusivamente para o trato com seus pares.
Tendo deixado claro a importância do cuidado na postura e na fala, consideremos uma apresentação com recursos visuais para fins deste texto. Nesta, a primeira transparência, slide ou cartaz, necessariamente deve conter um título. Este título deve estar claro, bem evidente, e ser breve, com o emprego de poucas palavras. Um título como “Ações pedagógicas nas escolas municipais na modalidade EJA nos bairros de periferia do município de Gravataí entre 2001 e 2007 no que se refere à propagação da dengue” parece demasiado longo, passando a idéia de pouca concisão. Outro erro seria a utilização de um vocabulário tão restrito a determinado público a ponto de dificultar uma antecipação do foco da pesquisa. O que você esperaria de uma apresentação cujo título seja “Psicologia Topológica em Rutenatos”? Seriam “rutenatos” uma espécie de ratazanas egípcias? As ratazanas estariam sendo utilizadas em tratamentos psicológicos? E o qual a relação, afinal, encontrada entre a psicologia e a topologia, uma disciplina matemática?
Tendo entendido a importância de um bom título, passemos para uma seguinte questão importante na apresentação oral. Em alguns casos é importante destacar a situação geográfica, ou seja, a localização do espaço onde foi desenvolvido o trabalho de pesquisa. Uma das formas mais simples é a utilização de um mapa, dirimindo qualquer dúvida que possa existir quanto à situação geográfica.
Igualmente importante é não esquecer de colocar no slide inicial os nomes dos colaboradores do seu trabalho. Não se faz necessário ler seus nomes, mas o destaque é, no mínimo, um reconhecimento ao auxílio recebido. Em resumo, a introdução de sua apresentação deve trazer o título, o espaço geográfico e os colaboradores, sem esquecer seu próprio nome, assim como o nome da instituição de ensino, no caso, a UFRGS.
Em seguida, vem a motivação para a pesquisa, ou seja, o motivo para a escolha do assunto que será apresentado. É aqui que você tem uma primeira oportunidade real de conquistar a audiência para a sua apresentação. Torne sua motivação atraente aos demais, o que pode ser feito através de uma frase ou imagem provocadoras. Você já estará induzindo uma intervenção posterior do público ou banca.
O terceiro ponto de uma apresentação é o marco teórico, ou seja, qual é o escopo dentro do qual se encontra o assunto do qual se está a tratar. Para isso recorre-se à bibliografia que referenda seu trabalho, evitando uma lista longa demais de referências. O ideal seria destacar um teórico, dentre os nomes apresentados, trazendo sua fotografia, a imagem da capa de uma importante publicação sua e, o que soa muito apropriado, a reprodução de uma determinada página de destaque, o que confere uma certa atmosfera “histórica” ao slide. Não é indispensável, mas o slide seguinte pode trazer uma citação deste autor e de mais algum, dentre os teóricos citados.
Todos os dados utilizados precisam vir com a fonte. Por exemplo, ao utilizar um dado do IBGE, é imprescindível acompanhá-lo do nome do Instituto, assim como o ano em que foi gerado aquele determinado índice utilizado em sua apresentação. Se os dados são da autoria do próprio aluno, este pode indicar expressamente seu nome na fonte. Se os dados estiverem acompanhados de gráficos, utilize um slide para cada gráfico, não esquecendo de deixar claro o significado de cada eixo do mesmo.
Neste ponto a apresentação está em pleno andamento. Chegou a hora de apresentar um texto seu, mas cuide para que este não tenha muitas linhas. Motivo: as pessoas deixarão de ouvi-lo para ler seu texto. Assim, segundo o professor Iglesias, o ideal é manter entre seis e doze linhas em cada slide. Isso também permite que em um mesmo slide seja inserida alguma imagem sem detrimento da qualidade de visualização e leitura das idéias. E não use caracteres pequenos demais; o ideal é que todos possam ler perfeitamente o que está escrito de qualquer ponto da sala.
Além de uma imagem fixa, também é possível utilizar um vídeo na apresentação, sempre cuidando para que o mesmo seja relevante e que não tome o tempo que se deve reservar para a fala e a apresentação dos slides.
Outro detalhe a observar são as animações de slides: evite aqueles sons incidentais, os quais soam cada vez que o aluno chama um novo campo de texto ou imagem em sua apresentação. Quanto as setas, textos e traços que porventura ganhem movimentos, zele para que não sejam demasiado lentos, de forma que as pessoas – e o apresentador – precisem aguardar que o Power Point organize os elementos na tela. Acredito que aqui também vale a máxima “menos é mais”, o que valoriza a simplicidade. O que os presentes querem ver é o resultado de sua pesquisa, não seu conhecimento das funcionalidades do software.
Lembrando que a apresentação dura um determinado tempo, digamos cerca de dez minutos, é extremamente importante não de deter na introdução em demasiado. Afinal, você desejar compartilhar suas conclusões, não é mesmo? Por isso, não dispense os ensaios para a apresentação, solicitando que amigos ou familiares assistam, tanto para ajudá-lo com o tempo no relógio quanto para indicar os pontos positivos e negativos de sua fala e de seus slides. Ao ouvir uma listagem de pontos a melhorar, não se magoe. Use estas opiniões para se realimentar, melhorando a forma de apresentar-se.
Desde já, vamos antecipar alguns equívocos conhecidos. O primeiro é a impressão de que o aluno não vai chegar à conclusão de sua apresentação até o final de seu tempo, posto que ele detém-se em um determinado slide por um período que deveria ser utilizado também para os posteriores. Corre-se o risco de que os slides finais sejam mostrados quase como flashes fotográficos, comprometendo a qualidade da apresentação oral como um todo.
Um segundo equívoco é aquele cometido pelo aluno que, ciente do tempo exíguo, fala como uma “metralhadora”, ou seja, rápido demais. E o que ocorre ao falarmos de forma acelerada? Não damos ênfase a ponto algum de nosso trabalho, além do que dificultamos o entendimento de nossa pesquisa e conclusão. Se uma apresentação transcorre sem destaque, sem ênfase, intui-se que tudo é igual, que tudo tem a mesma relevância, geralmente baixa. A apresentação tem que criar “um clima”, precisa ter algo de teatro – não confundir com fazer graça – trazendo deste o ritmo que lhe é característico, com expectativa voltada para o que está por vir em função dos dados bem colocados.
Também é interessante apontar, literalmente, para o que se deseja destacar no slide. Isso pode ser feito com uma caneta laser ou apontador (semelhante a uma antena ou régua), algo que evite o aluno de usar seu braço em frente do slide, projetando sombras e, a bem da verdade, comprometendo a visualização do mesmo.
E o fechamento? Tem que haver, no mínimo, um slide exclusivo para a conclusão da pesquisa. Neste, deve-se mostrar o seu resultado, seguido de uma última projeção, na qual se pode indicar a continuação do trabalho, ou seja, como o resultado da pesquisa continuará a fazer parte do cotidiano de uma determinada sala de aula, escola ou comunidade.
Espero ter auxiliado, colegas, de algum modo para nosso próximo workshop. Suas dicas e/ou comentários serão muito bem-vindos no espaço abaixo. Sintam-se à vontade para compartilhá-los.
Site do professor José Roberto Iglesias: http://www.if.ufrgs.br/~iglesias/
Postado por Paulo às 06:24
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sexta-feira, 13 de março de 2009

R$ 2 milhões em horas extras para funcionários do Senado


Deu na Folha de S. Paulo: "O Senado pagou pelos menos R$ 2 milhões em horas extras para 3.883 funcionário em janeiro, mês em que a Casa estava em recesso e não houve atividade parlamentar, informam Adriano Ceolin e Andreza Matais. A autorização do pagamento foi feita pelo senador Efraim Morais (DEM-PB) três dias antes de ele deixar a primeira-secretaria da Mesa do Senado, órgão que administra a Casa. Além do pagamento, a hora-extra foi reajustada em 111%. A Casa confirmou a despesa de R$ 6,2 milhões com horas-extras em janeiro. Mas, segundo o Siafi (sistema de acompanhamento de gastos do governo), o valor chegou a R$ 8 milhões. Segundo o Senado, os servidores trabalharam além do expediente normal em janeiro. Presidente do Senado até janeiro, Garibaldi Alves (PMDB-RN) disse que não foi consultado a respeito: "Realmente não sei como justificar isso". Enfraim não foi localizado".

A política nacional é vergonhosa. E mais precisamente vergonhosa é o procedimento duvidoso do cidadão que se dispõe a encarar uma candidatura para representar o povo, quando na verdade busca artimanhas "legais" (porque não dizer ilegais) para aproveitar-se das benesses do Estado. Não é por menos que o País se destaca entre as nações nas quais os cidadãos são campeões em pagamento de tributos. No nosso caso, desnecessário afirmar: sem resultados eficazes, principalmente nos setores da educação e saúde.

Para um leigo, ou desatento, às vezes é incompreensível o fato de os candidatos gastarem somas exorbitantes de dinheiro financiado por empresas, ou de origem particular, quando não duvidosa, para bancar campanhas milionárias, onde provavelmente o rechonchudo "salário" do parlamentar, do prefeito, governador ou presidente, é inferior às somas disponibilizadas para custeio de campanha. Mas onde está o X da questão?

Leia na íntegra: http://www.brasilwiki.com.br/noticiasuser.php?id_usuario=1731

Imagem: Fonte: WEB

segunda-feira, 9 de março de 2009

O Velho, a Rã e a Dona da Pensão




...Era uma vez um velho que estava lá pela casa dos 60 anos de idade. Nunca havia se casado porque era teimoso, mandão e muito pão-duro. Dizia que casamento era algo para herói. Somente heróis ou ignorantes se casavam, pois viver a dois era uma verdadeira aventura. "Uma constante aventura", pensava ele. Portanto, o dito homem costumava viver hoje aqui, depois ali e assim sempre, andando, de porto em porto, sem um lugar definitivo para ficar. Afinal, apesar de nunca ter se casado, era um caixeiro-viajante.




Certa vez, saindo das terras áridas da Pedra que Brilha, foi a negócio para Mundo Novo, a terra do feijão e do pastoril. Lá chegando, depois de acertar a venda de mercadorias a um comerciante local – e isto levou praticamente uma tarde inteira – procurou uma estalagem para ficar.




Nesta cidade, ele costumava ficar na pensão de Dona Maria Argolo. Uma velha sexagenária, gorda, de pele vermelha, cabelos grisalhos e de péssimo humor. O interessante é que a dita velha, a dona da pensão, não era diferente do velho, era tão mesquinha e mandona quanto ele. E sempre dizia que estava ali para dar uma dormida... nunca almoço, jamais café e deus-livre a merenda.





Imagem: Fonte: WEB

Também temos culpa pela miséria do País


Há coisas que devemos sempre repetir. Abordar, mesmo que nos pareça muito familiar. No nosso Brasil, costumamos falar da pobreza da qual somos vítimas e a qual preferimos ignorar a origem. Uma pobreza, por sinal, latente em um país rico, que gera outras diversidades de males.


O Brasil é um país rico, ninguém duvida, basta vermos a sua biodiversidade, a extensão territorial, a gigantesca população, a capacidade de geração de energia e ainda o poder de produção de alimentos. Portanto, não se pode negar, o fausto é realidade. Mas também a miséria o é. Lado a lado, esta contradição marca a vida do povo brasileiro. Em parte, esta miséria - ou pobreza, para sermos brandos -, ao lado do fausto, é de nossa responsabilidade.


Comumente vemos, nos meios de comunicação, notícias em que, motivados pela queda de preço de determinado produto e a falta de apoio do governo, empresários se utilizarem de métodos nada ortodoxos para protestar. Vi, certa vez, não me recordo quando, uma dessas notícias na televisão, que mostrava homens lançando pintinhos nas chamas, pois o preço do frango não compensava sequer a alimentação dos bichinhos. Aquilo me marcou. Por que, em vez de fazer um ato cruel como aquele, não doavam às famílias carentes do campo, ou às pessoas das periferias? , pensei. Infelizmente, aqueles pintinhos, futuros frangos, que poderiam alimentar bocas famintas, eram fruto da propriedade privada, tão defendida em nosso país. Daí ações daquele tipo.


Outra vez, não me recordo quando, homens derramavam leite sobre uma larga avenida para protestar contra a baixa dos preços do produto. Foi o que eu vi. Perguntava-me: por que não fazer o protesto doando o leite para as escolas, creches e abrigos de idosos? Mas aquilo era um bem privado, logo o seu dono poderia dispor do produto da forma que achasse conveniente. Afinal, em um país capitalista e democrático, as pessoas tem liberdade para tudo, sem pensar no outro.


Não farei uso de nenhuma citação. Não recorrerei às palavras de um pesquisador americano ou europeu com Phd, ou da autoridade de um catedrático de uma universidade qualquer para mostrar outro exemplo no qual o fausto e miséria no Brasil são coisas que andam lado a lado, pois o fato a ser relatado eu vivenciei. Certa vez, em uma empresa na qual trabalhava, atendendo a um caminhoneiro, fiquei sabendo que a carga da carreta, de 30 ton.,seria destinada à alimentação de animais. Intrigados, eu e um amigo perguntamos o motivo de se destinar as batatinhas inglesas (esta era a carga) para consumo do gado e não de seres humanos. E com toda ousadia, propusemos que o produto fosse doado a orfanatos, abrigos ou creches. Primeiro o motorista nos informou que os consumidores não utilizavam aquelas batatas, pois eram grandes e estavam fora do padrão para consumo (Para mim, batatas são batatas, todas são iguais, pensei!); segundo, nos respondeu acerca da impossibilidade da doação, pois o dono da carga era um empresário, e pensava como tal. Desnecessário aqui refletir sobre isto...


Ao fim da conversa, o rapaz nos cedeu uma saca de 60 quilos daquelas batatas grandes e rugosas. E lá se foi o caminhão, com suas 30 toneladas de carga destinada à alimentação dos animais. Nenhuma concessão às pessoas pobres. Às creches e escolas. Nenhuma doação a um asilo. Afinal, aquele bem não era social, era apenas mais outro, privado, e sendo desta natureza, seu dono poderia se dispor da forma que quisesse...


E o que fizemos com a nossa parte, com os 60 quilos da batatinha inglesa? Doamos, uma vez que demos aquela bela ideia ao caminhoneiro? Não. Assim como o agroempresário, fomos ingratos - apenas dividimos o seu conteúdo e nos abastecemos durante um mês. Escolas, creches e pessoas de comunidades carentes não ficaram sequer com uma batatinha ou experimentaram o sabor do purê. Afinal, como os outros, éramos (e somos) frutos de uma sociedade onde a individualidade tem forte prerrogativa.


Mas como precisamos de um bode expiatório, culpamos os políticos. Eles são os causadores de todos os males. De todas as nossas desgraças. Não poupamos sequer o técnico da seleção brasileira. A verdade é que somos incapazes de enxergar a manutenção do status quo da sociedade a partir de nós: desde o simples vendedor ao empresário. Todos nós contribuímos para sustentar uma nação onde o fausto e miséria andam de mãos dadas. Mas não admitimos...


É preferível (e mais em conta) armar um policial com um revólver 38 e construir presídios para lançar ali pessoas que nunca tiveram a oportunidade de levar à mesa um frango a ser compartilhado com familiares, um punhado de leite para amamentar um filho desnutrido ou um pires de purê para saciar a fome, do que ir a fundo aos fatos. Investigá-los poderia não somente descobrir as verdadeiras raízes das mazelas, mas desmascarar muitos oportunistas de plantão, que lucram com a fábrica da miséria social no País.

FONTE: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=9223
Imagem: Fonte : WEB

domingo, 8 de março de 2009

Sacolas plásticas matam!



Sacolas plásticas matam!. Esta frase parece vazia. Mas tem fundo de verdade. Geralmente, quando fazemos as compras do mês, ou quando apenas compramos o pão do dia, as sacolas plásticas são utilizadas para o transporte dos produtos. Para cada tipo de produto - carnes, frios, limpeza -, uma sacola. Às vezes, para reforçar, nos supermercados, usam até duas sacolinhas plásticas para garantir que um único produto chegue à casa do consumidor intacto.


Para o consumidor, é garantia de não ter um produto danificado durante o transporte. O dono da loja também mostra que zela pelo consumidor. E o vendedor deste tipo de material (as sacolas plásticas) garante o lucro no final do mês. No entanto, o que temos que pensar, além da praticidade, é o prejuízo ao ambiente.


Mas o que geralmente fazemos com aquelas sacolinhas plásticas, inofensivas, acumuladas de um a dois meses em casa?



Leia na íntegra em: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=9306

Fonte:Imagem:Web

O Comentário de Arnaldo Jabour tem lógica


Isto já era previsto dentro do modelo capitalista, o movimento feminista poderia ter caminhado por outra linha que não fosse a competição entre gêneros, ou seja, deveria ter buscado o direito de igualdade entre homens e mulheres e afins. Mas a acirrada competição cedeu lugar para os articulistas capitalistas maquinarem e pensarem estrategicamente a maneira mais fácil de conquistar e de aglutinar este público. Fazê-lo dele vedete de capa de revista, sabonete, playboy, cover girl, etc.
O capitalismo se se utilizou de estratégia semelhante com o movimento estudantil em seu apogeu nos anos de 1968, lançando produtos
específicos, como comida rápida, rótulos de garrafas, etc., tudo para atrair estudantes e sutilmente, a partir daí, penetrar-nos mais variados movimentos sociais ou segmentos. Os jovens desses movimentos mundo a fora eram em sua maioria filhos da própria burguesia, que de certa forma vivia obliterada no espaço tradicional, dentro da nova concepção capitalista que não fazia mais sentido, até porque o momento era outro, assim se precisava aproveitar a energia rebelde que estava nascendo desse jovem e transformá-la em meios e instrumentos de consumo.
O comentário¹ que Arnaldo Jabour teceu tem lógica, se você analisar boa parte dos tipos de propaganda voltada para este público, assim os jovens, que, sendo instigados cada vez mais pelo desenfreado sonho de consumo, são presas fáceis, bem como às mulheres, que no meu entendimento, precisam se libertar dessa ideologia de produto, da banalização do corpo, seja como produto em marcas famosas, seja em pseudo-músicas que desvalorizam a mulher, idolatrando com sua letra o sexo explícito. Na verdade, o modelo capitalista com suas ferramentas imperceptíveis de ocupar espaços vazios e explorá-los ao demasiado consumo, produziu de modo subliminar nas mulheres a conquista de maior espaço, quando na verdade não passa de tamanha ilusão, mas lamentavelmente por falta de percepção, sou forçado a dizer que, infelizmente ou felizmente a depender de cada ponto de vista, a ilusão nesse sentido, mas tão -somente nesse sentido, pode ser entendida como conquista .
Só uma provocação, se a conquista é tamanha, por que há tão pouca participação das mulheres no meio político? Será que é devido ao espírito patriarcalista de nossa sociedade ter sido tão forte chegando ao ponto das mulheres em maioria não votarem nelas mesmas? Alguns sociólogos defendem essa tese. E quanto aos espaços não deveriam ser proporcionais aos espaços midiáticos, comerciais, etc.?
Imagem: Fonte:web
Etevaldo Nunes Lopes

Um professor dos bons!



As estudantes do 1º ano do curso do Magistério chegaram eufóricas a um colégio público, daqueles em que todos entram sem dar bola para o porteiro. Afinal, era o primeiro dia de aula. Na sala, antes de iniciar a primeira aula do dia, a conversa estrondava, e dali se espalhava, somando ao barulho vindo das demais salas.
Estavam às estudantes nesta situação, quando, de repente, um silêncio geral passou a reinar. Era o professor que adentrava, pendendo de um lado, com diversos livros, pelo menos uns 10 debaixo do braço. Foi logo alegremente saudando a turma:
-Bom dia, jovens estudantes! Bom dia! – depois, se ajeitou na cadeira e continuou – Para quem não sabe, sou o professor Pitágoras. E neste ano letivo, teremos muitas novidades.
As estudantes caladas, perplexas, afinal era um professor novo, só observavam o discurso do catedrático. Alguém, uma menina magrinha, de óculos de fundo - de - garrafa, somente mais tarde, levantou a mão e disse:
-Professor?
-Sim, minha filha? – ajeitou os óculos.
-Perdoe, mas o senhor não disse qual é a disciplina que leciona? Matemática, por acaso?
-Ora, jovem. – respondeu o professor todo satisfeito – Serei o professor de vocês, das disciplinas Matemática, Inglês, Francês, Sociologia, Português, Biologia...
A estudante escutava aquela relação de cursos, com os olhos arregalados, quando:
-Oh, meu Deus, venha cá Sócio! – disse a diretora da escola. – Pronto, agora está na hora de ir embora.
-Mas diretora, não se preocupe, a turma já está sob controle. Não se preocupe.
E lá se foi o louco Sócio, figurinha carimbada, sendo arrastado pela diretora.



Fonte: Imagem : Web

Capitalismo come criancinha às escondidas


wiki repórter SOUZAECOSTA Itaberaba-BA
Publicado em 16/02/2009

Fato histórico: o sistema capitalista e sua democracia são uma piada. Durante a Revolução Francesa, os burgueses que queriam ascender politicamente assumiram o controle da Revolução, tudo no sentido de evitar o pior para eles: deixar o controle sob a direção de alguns desdentados sans cullots e alguns miseráveis do campo. Hoje, esses miseráveis se traduzem no homem do campo, abandonado lá à própria sorte, e o pobre assalariado, que vende a sua mão-de-obra por valores irrisórios neste sistema capitalista. Mas em pleno século XXI há gente achando que um outro sistema, o socialista, por exemplo, é um monstro assustador; que os socialistas comem criancinhas! Ora, parece que há falta de conhecimento de causa nesta coisa toda. De fato, diversas experiências socialistas deram no que deram: em governos, não digo totalitários, pois é algo fora de contexto, inadequado, mas em um sistema duro, controlador, como é caso de Cuba e de alguns outros países que conseguem ainda manter esta forma de sistema. O socialismo aparece como um vilão. Em tese, porque quer manter-se intocado no contexto político atual, com a predominância do capitalismo, É o caso de Cuba. Boa parte da situação crítica neste País, por exemplo, é resultado da política americana e de seus parceiros em isolar Cuba por quatro décadas. Um bloqueio econômico, desleal, que afeta o povo, somente porque parte da população e um líder político não rezam a cartilha destes capitalistas. Lembramos que Cuba era o quintal dos americanos. Perder uma ilha, como aquela, com sua produção de açúcar, é de fato um baque para uma nação imperialista, devoradora de recursos... Os cubanos fecharam suas fronteiras marítimas simplesmente para sobreviver com mais dignidade. Não adianta um sorriso no rosto e o orgulho nos pés! Nem toda nação nasceu para continuar colonizada por tempo indefinido, sob outras concepções. Quando falamos destas nações (socialistas), imediatamente fazemos questão de enfatizar o seu lado negativo, as perseguições políticas, torturas e execuções de cidadãos. Todo um inferno, que em um país capitalista nunca existiu igual. Será?
Mas o que se passou no Brasil durante o governo Vargas, de 1937 até 1945, e mais tarde, durante a ditadura militar, a partir de 1964? Quando os militares, de forma sinistra e cínica, alegavam edificar uma "revolução para defender a democracia contra o avanço dos comunistas". Eram governos socialistas? E o nosso maior exemplo capitalista, os Estados Unidos da América, aliados à Inglaterra, que dizem ter em sua gênese o princípio puro da democracia, quantos filhos da terra, jovens, enviaram para o front? Tudo com o falso propósito de defender a democracia. Na verdade, defendiam e defendem os "petrodólares" dos mega-empresários, o status de alguns poucos que podem desfilar pelas ruas de Beverly Hills com seus carrões conversíveis; por outro lado, esses pobres rapazes, soldados, estão defendendo o ganha pão, pois sabem a dificuldade que é sobreviver num país capitalista - onde se você tem dinheiro, come, se não, é um mendigo. Se o capitalismo é bom, a melhor coisa do mundo, só porque alguns miseráveis tem uma TV em cores, um celular de marca, a calça-jeans do momento ou outra banalidade qualquer, às vezes, supérflua, por que o mundo está com dores de parto, gemendo, com a crise mundial? Por que há centenas de empresas fechando as portas pelo mundo afora? Por que há demissão em massa, em diversos ramos econômicos? Para defender a margem de lucro do patrão... o gerenciador deste sistema perverso? Tão perverso e falso que nos leva a acreditar que não há mais nada, além disto, a fetidez do capitalismo, da sua falsa democracia! Às vezes penso na sinceridade existente nas nações socialistas, em que os cidadãos são vigiados, sem demagogia, de forma direta, pois se busca concretizar uma nova realidade... Nem sempre assimilada por pessoas cuja natureza é meramente individualista. Daí certos expedientes. Já no sistema capitalista, no qual vivo, sem exageros, os meios de coerção também não ficam atrás. Mas aqui impera uma maquiagem demagoga. Somos vigiados 24 horas por dia e controlados através de números de documentos; pagamos impostos altíssimos sem um retorno eficaz da sua acumulação; cobramos nossos direitos nos tribunais, e simplesmente um rico, com sua influência, nos arrebata o direito de defesa, de igualdade perante a Justiça. Essa democracia é uma piada! Sou, de fato, ignorante. A meu ver cada nação poderia escolher o seu caminho. Sem essa de uma nação ficar atiçando a outra. Sem essa de uma ficar apontando para outra, ameaçando detonar uma bomba atômica simplesmente porque você leu Karl Max, Friedrich Engels ou mesmo Rousseau. Liberdade, democracia, começa quando você respeita o outro. As nações ditas capitalistas não são, nunca foram e não serão democráticas. Por isso, eu que sou pequeno neste mundão de Deus, recolho-me a minha insignificância, pois sinto que a questão não é se é isto ou aquilo, mas se há respeito pelo homem e seus meios de organização. Neste caso, me desculpem aqueles partidários do capitalismo e sua pseudo democracia: este sistema (capitalista) não é melhor do que o outro. Apenas nos engana e engana bem... Come criancinhas às escondidas.
Fonte: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=8619

Israel x Palestina: a guerra é histórica, o dialogo, não!

Wiki repórterSOUZAECOSTAItaberaba-BA


Ninguém entende mais nada neste mundo. Continuamos assistindo, nos meios de comunicação, a um bombardeio de informação no qual o tema é a ofensiva de Gaza contra Israel e vice-versa. Dois povos que poderiam viver pacificamente, ajudando-se mutuamente, diante das limitadas condições geográficas, econômicas e políticas, teimam em continuar as provocações. Aparentemente, depois de tantos conflitos, a paz é um artigo de luxo na região. Questões como intolerância religiosa, raiva e ódio pesam muito na balança, após 50 anos da constituição do Estado de Israel. Como voltar atrás? O fato é que o povo israelense merecia e merece o seu território, pois, como se sabe, após a famosa dispersão pelo mundo (Diáspora), durante o domínio dos romanos na Palestina, muitas atrocidades pesaram sobre a cabeça do povo judeu. Durante a Idade Média, a ignorância da época, envolta nas questões religiosas e financeiras, comprometeu a existência deste povo. Como se não bastasse, a Segunda Guerra Mundial deixou marcas profundas na sua história, traumas que o mundo também compartilha.
Mas agora, após tanto tempo, temos um Israel que não se submete aos caprichos de "seus inimigos". Ao invés de recuar, de serem pisoteados, os judeus, no seu direito, avançam contra seus oponentes de forma impiedosa. Tão ironicamente, no caso do conflito com os palestinos, o povo de Israel parece esquecer que um dia já foi um povo acuado.
O fato não está em se defender. Aliás, todo povo tem o direito natural à defesa. Mas o que nos chama a atenção, pessoas ignorantes do Ocidente, é que tudo o que estas nações fazem atualmente, manter o conflito como uma espécie de espetáculo para o mundo, é somente garantir o extermínio lento e gradual de si mesmo. A quem favorece estes embates? Às grandes potências? Às ideologias que não querem o bem-estar destes povos porque, de qualquer forma, têm tradições e costumes diferentes dos nossos?
Antes de se matarem uns aos outros, é preciso que estes povos reflitam... Pois os velhos, as mulheres e crianças não poderão pagar o preço pela ausência de conversações entre as autoridades das duas nações: o Hamas e o governo de Israel! Estes grupos são responsáveis diretos pelos embates. Podemos até termos uma visão distorcida e limitada, como esta aqui; os cidadãos das duas regiões em conflito podem também ter uma visão confusa, mas os chefes, os líderes, estes jamais poderão ignorar o melhor caminho para ambos e para o povo que eles representam. É uma questão de responsabilidade e bom-senso. Cada vez mais se prova que as armas em punho, a morte de um ou outro militar e militante de ambos os lados jamais resolverão a questão na Palestina. Pois a guerra neste espaço é histórica... Mas o dialogo não!
Fonte: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=8619

Sobre o Dia Internacional da Mulher

Ñ vou escrever uma mensagem "bonitinha" para as mulheres, me disponho a refletir um pouco sobre nosso papel na sociedade ainda impregnada pelo discurso machista e patriarcal.
Esses dias eu estava viajando pra Castro Alves e encontrei uma conhecida no ônibus, uma senhora simpática, o ônibus quebrou e além do motorista havia uma "cobradora", mas quem foi ajudar o motorista a consertar o problema foi um voluntário. A mulher (a tal conhecida), vendo a situação inusitada disse que naquele momento seria melhor um "cobrador", do nada a mulher fala que ñ votaria "numa presidente" pq o país precisa, em outras palavras, de homens que nos ofereça proteção.
Eu fiquei confusa com aquela revelação, como uma mulher ñ votaria em outra mulher pra presidente? Mas "caiu a ficha". A sociedade patriarcal faz isso com as pessoas, nos faz ter a sensação de que precisamos de homens protetores, que nos passe tranquilidade e segurança.
Outro fato comum é neste dia 08/03 alguns homens cumprimentarem as mulheres com um tapinha nas costas e por dentro ele têm certeza que a mulher nunca vai ganhar igual ou mais que eles, mesmo desempenhando o mesmo serviço. Ou ainda alguns que só enxerga a mulher como reprodutora, ou pior, aqueles engraçadinhos que nos humilham e agridem com piadinhas sem graça do tipo "e aí gostosa".
Ñ estou dizendo com isso que ñ somos valorizadas pelos homens, detesto generalizações; estou citando casos de como a sociedade através de seus elementos coersivos consegue deturpar certas atitudes e nos fazer crianças frágeis prontas pra serem protegidas. É isso aí mulherada (mães, ñ mães, casadas, solteiras, lésbicas, bisexual, heterosexual...) reflitam sobre nosso dia. E homens que leram esta mensagem... sejam a diferença entre a massa.
(Edilaine Silva)

segunda-feira, 2 de março de 2009

PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO


A Concepção Problematizadora da Educação


Nesta concepção, o conhecimento não pode advir de um ato de "doação" que o educador faz ao educando, mas sim, um processo que se realiza no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual não é estático, mas dinâmico e em transformação contínua.Baseada em outra concepção de homem e de mundo, supera-se a relação vertical, estabelecendo-se a relação dialógica. O diálogo supõe troca, os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo. "...e educador já não é aquele que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando, que ao ser educado, também educa ...".Desse processo, advém um conhecimento que é crítico, porque foi obtido de uma forma autenticamente reflexiva, e implica em ato constante de desvelar a realidade, posicionando-se nela. O saber construído dessa forma percebe a necessidade de transformar o mundo, porque assim os homens se descobrem como seres históricos.

O Educar para Paulo Freire

Educar é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial à prática pedagógica proposta. Sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta as experiências vividas pelos educandos antes de chegar à escola, o processo será inoperante, somente meras palavras despidas de significação real.A educação é ideológica, mas dialogante, pois só assim pode se estabelecer a verdadeira comunicação da aprendizagem entre seres constituídos de almas, desejos e sentimentos.
A concepção de educação de Paulo Freire percebe o homem como um ser autônomo
Esta autonomia está presente na definição de vocação ontológica de ‘ser mais’ que está associada com a capacidade de transformar o mundo. É exatamente aí que o homem se diferencia do animal. Por viver num presente indiferenciado e por não perceber-se como um ser unitário distinto do mundo, o animal não tem história. A educação problematizadora responde à essência do ser e da sua consciência, que é a intencionalidade.A intencionalidade está na capacidade de admirar o mundo, ao mesmo tempo desprendendo-se dele, nele estando, que desmistifica, problematiza e critica a realidade admirada, gerando a percepção daquilo que é inédito e viável. Resulta em uma percepção que elimina posturas fatalistas que apresentam a realidade dotada de uma determinação imutável.Por acreditar que o mundo é passível de transformação a consciência crítica liga-se ao mundo da cultura e não da natureza. O educando deve primeiro descobrir-se como um construtor desse mundo da cultura. Essa concepção distingue natureza de cultura, entendendo a cultura como o acrescentamento que o homem faz ao mundo, ou como o resultado do seu trabalho, do seu esforço criador. Essa descoberta é a responsável pelo resgate da sua auto-estima, pois, tanto é cultura a obra de um grande escultor, quanto o tijolo feito pelo oleiro.Procura-se superar a dicotomia entre teoria e prática, pois durante o processo, quando o homem descobre que sua prática supõe um saber, conclui que conhecer é interferir na realidade, percebe-se como um sujeito da história.Para ele "não se pode separar a prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender".
P/ Netto