
Isto já era previsto dentro do modelo capitalista, o movimento feminista poderia ter caminhado por outra linha que não fosse a competição entre gêneros, ou seja, deveria ter buscado o direito de igualdade entre homens e mulheres e afins. Mas a acirrada competição cedeu lugar para os articulistas capitalistas maquinarem e pensarem estrategicamente a maneira mais fácil de conquistar e de aglutinar este público. Fazê-lo dele vedete de capa de revista, sabonete, playboy, cover girl, etc.
O capitalismo se se utilizou de estratégia semelhante com o movimento estudantil em seu apogeu nos anos de 1968, lançando produtos
O capitalismo se se utilizou de estratégia semelhante com o movimento estudantil em seu apogeu nos anos de 1968, lançando produtos
específicos, como comida rápida, rótulos de garrafas, etc., tudo para atrair estudantes e sutilmente, a partir daí, penetrar-nos mais variados movimentos sociais ou segmentos. Os jovens desses movimentos mundo a fora eram em sua maioria filhos da própria burguesia, que de certa forma vivia obliterada no espaço tradicional, dentro da nova concepção capitalista que não fazia mais sentido, até porque o momento era outro, assim se precisava aproveitar a energia rebelde que estava nascendo desse jovem e transformá-la em meios e instrumentos de consumo.
O comentário¹ que Arnaldo Jabour teceu tem lógica, se você analisar boa parte dos tipos de propaganda voltada para este público, assim os jovens, que, sendo instigados cada vez mais pelo desenfreado sonho de consumo, são presas fáceis, bem como às mulheres, que no meu entendimento, precisam se libertar dessa ideologia de produto, da banalização do corpo, seja como produto em marcas famosas, seja em pseudo-músicas que desvalorizam a mulher, idolatrando com sua letra o sexo explícito. Na verdade, o modelo capitalista com suas ferramentas imperceptíveis de ocupar espaços vazios e explorá-los ao demasiado consumo, produziu de modo subliminar nas mulheres a conquista de maior espaço, quando na verdade não passa de tamanha ilusão, mas lamentavelmente por falta de percepção, sou forçado a dizer que, infelizmente ou felizmente a depender de cada ponto de vista, a ilusão nesse sentido, mas tão -somente nesse sentido, pode ser entendida como conquista .
Só uma provocação, se a conquista é tamanha, por que há tão pouca participação das mulheres no meio político? Será que é devido ao espírito patriarcalista de nossa sociedade ter sido tão forte chegando ao ponto das mulheres em maioria não votarem nelas mesmas? Alguns sociólogos defendem essa tese. E quanto aos espaços não deveriam ser proporcionais aos espaços midiáticos, comerciais, etc.?
O comentário¹ que Arnaldo Jabour teceu tem lógica, se você analisar boa parte dos tipos de propaganda voltada para este público, assim os jovens, que, sendo instigados cada vez mais pelo desenfreado sonho de consumo, são presas fáceis, bem como às mulheres, que no meu entendimento, precisam se libertar dessa ideologia de produto, da banalização do corpo, seja como produto em marcas famosas, seja em pseudo-músicas que desvalorizam a mulher, idolatrando com sua letra o sexo explícito. Na verdade, o modelo capitalista com suas ferramentas imperceptíveis de ocupar espaços vazios e explorá-los ao demasiado consumo, produziu de modo subliminar nas mulheres a conquista de maior espaço, quando na verdade não passa de tamanha ilusão, mas lamentavelmente por falta de percepção, sou forçado a dizer que, infelizmente ou felizmente a depender de cada ponto de vista, a ilusão nesse sentido, mas tão -somente nesse sentido, pode ser entendida como conquista .
Só uma provocação, se a conquista é tamanha, por que há tão pouca participação das mulheres no meio político? Será que é devido ao espírito patriarcalista de nossa sociedade ter sido tão forte chegando ao ponto das mulheres em maioria não votarem nelas mesmas? Alguns sociólogos defendem essa tese. E quanto aos espaços não deveriam ser proporcionais aos espaços midiáticos, comerciais, etc.?
¹ JABOUR.Arnaldo.Momentos. Disponível em: http://www.momentos-pps.com.br/index.php?look=apresentacao.php&categoria=Crônicas
Imagem: Fonte:web
Etevaldo Nunes Lopes

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